quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Se o arrependimento matasse...

Se o arrependimento matasse...eu já não respirava. Não sei o que me deu quando me deixei cair nas tuas malhas. Não sei se foram as tuas falinhas mansas, a tua conversa estudada ou se a minha estupidez genética. Talvez a minha carência invisível mas cada vez mais presente em mim. Não sei o que me deu quando arrisquei, quando acreditei que seria diferente. Parece-me que o buraco onde me enfiei é cada vez maior. Já tentei trepá-lo procurar a fresta de luz mas cada vez mais me inundo em tristezas e decepções, já não te procuro como antes nem tu a mim. Parece que cada vez mais vivemos os problemas ao invés das soluções. Suponho que o meu lado mais utopista não tenha consciência dos perigos de um romance irrealizável. Não sei que me deu quando deixei o teu charme retirar-me a sanidade mental, quando deixei os teus beijos me roubarem o equilíbrio ou o teu cheiro perder o norte. Ás vezes acho que sou uma desbarata, porque me vendi por tão pouco e agora até esse pouco se perdeu. Se o arrependimento matasse...


segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Saudade

Não consigo deixar de pensar em ti, não consigo deixar de sentir saudades, não consigo estar bem. Ás vezes preferia que o meu cérebro parasse e se esquecesse nem que fosse por uns minutos a tua ausência, a falta que tu me fazes, assim a dor seria tão menor, o aperto no peito, as voltas no estômago, o medo, tudo isso desvanecia nem que fosse somente por uma minuto...e entretanto culpo a almofada porque me faz doer as costas, culpo o tempo porque está quente e faz o meu corpo ficar mais cansado, culpo as horas porque nunca chego cedo, a cadeira porque é dura, a fila porque é longa, culpo a água porque não está fresca. Hoje arranjei mil e um motivos para justificar o meu mal estar.



sábado, 1 de fevereiro de 2014

Voltar a amar

Em tão pouco tempo tornaste-te tanto, em tão pouco tempo mostraste-me que o amor é uma incógnita difícil de decifrar, mais difícil que as equações de matemática que sempre me moeram o juízo. Às vezes penso em ti como uma equação dessas. Tornaste-te cá uma incógnita para mim. Conseguiste fazer-me acreditar no amor outra vez e por isso agradeço-te mas também torná-lo mais complicado do que eu jamais imaginei. Contigo é tudo uma montanha russa, as emoções estão sempre no limite, mexes comigo como não pensei que fosse possível e o controlo, que eu sempre achei que possuísse em larga escala, desapareceu. Mexes com o meu coração da mesma forma que me mexes com os nervos, e de que forma. Sei que não aguento um amor assim pelo menos se quero manter alguma lucidez em mim, por isso espero todos os dias ao acordar que as coisas se tornem mais claras, fáceis. Sim o amor devia ser fácil, natural, mas contigo tornasse tão difícil. Sei que a culpa não é somente tua, o problema é que nem sempre sei melhorar a minha quota-parte dessa culpa. Amo-te, disso não tenho dúvidas, mas será suficiente o amor quando duas pessoas tão diferentes tentem tornar-se iguais (uma só). Nunca tive tanto medo de amar como contigo, parece que a cada passo que dou (damos) caminhamos para o precipício e ter noção disso é assustador. Então enquanto o sol se põe e a lua acorda, espero a bóia de salvação para este nosso amor que apesar de tão verdadeiro esta prestes a afogar-se.

Não te quero perder, quero só e somente encontrar-te.