quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Se o arrependimento matasse...

Se o arrependimento matasse...eu já não respirava. Não sei o que me deu quando me deixei cair nas tuas malhas. Não sei se foram as tuas falinhas mansas, a tua conversa estudada ou se a minha estupidez genética. Talvez a minha carência invisível mas cada vez mais presente em mim. Não sei o que me deu quando arrisquei, quando acreditei que seria diferente. Parece-me que o buraco onde me enfiei é cada vez maior. Já tentei trepá-lo procurar a fresta de luz mas cada vez mais me inundo em tristezas e decepções, já não te procuro como antes nem tu a mim. Parece que cada vez mais vivemos os problemas ao invés das soluções. Suponho que o meu lado mais utopista não tenha consciência dos perigos de um romance irrealizável. Não sei que me deu quando deixei o teu charme retirar-me a sanidade mental, quando deixei os teus beijos me roubarem o equilíbrio ou o teu cheiro perder o norte. Ás vezes acho que sou uma desbarata, porque me vendi por tão pouco e agora até esse pouco se perdeu. Se o arrependimento matasse...


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