Em tão pouco tempo tornaste-te
tanto, em tão pouco tempo mostraste-me que o amor é uma incógnita difícil de
decifrar, mais difícil que as equações de matemática que sempre me moeram o
juízo. Às vezes penso em ti como uma equação dessas. Tornaste-te cá uma incógnita
para mim. Conseguiste fazer-me acreditar no amor outra vez e por isso
agradeço-te mas também torná-lo mais complicado do que eu jamais imaginei.
Contigo é tudo uma montanha russa, as emoções estão sempre no limite, mexes
comigo como não pensei que fosse possível e o controlo, que eu sempre achei que
possuísse em larga escala, desapareceu. Mexes com o meu coração da mesma forma
que me mexes com os nervos, e de que forma. Sei que não aguento um amor assim
pelo menos se quero manter alguma lucidez em mim, por isso espero todos os dias
ao acordar que as coisas se tornem mais claras, fáceis. Sim o amor devia ser
fácil, natural, mas contigo tornasse tão difícil. Sei que a culpa não é somente
tua, o problema é que nem sempre sei melhorar a minha quota-parte dessa culpa.
Amo-te, disso não tenho dúvidas, mas será suficiente o amor quando duas pessoas
tão diferentes tentem tornar-se iguais (uma só). Nunca tive tanto medo de amar
como contigo, parece que a cada passo que dou (damos) caminhamos para o
precipício e ter noção disso é assustador. Então enquanto o sol se põe e a lua
acorda, espero a bóia de salvação para este nosso amor que apesar de tão
verdadeiro esta prestes a afogar-se.
Não te quero perder, quero só e
somente encontrar-te.
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