sábado, 1 de fevereiro de 2014

Voltar a amar

Em tão pouco tempo tornaste-te tanto, em tão pouco tempo mostraste-me que o amor é uma incógnita difícil de decifrar, mais difícil que as equações de matemática que sempre me moeram o juízo. Às vezes penso em ti como uma equação dessas. Tornaste-te cá uma incógnita para mim. Conseguiste fazer-me acreditar no amor outra vez e por isso agradeço-te mas também torná-lo mais complicado do que eu jamais imaginei. Contigo é tudo uma montanha russa, as emoções estão sempre no limite, mexes comigo como não pensei que fosse possível e o controlo, que eu sempre achei que possuísse em larga escala, desapareceu. Mexes com o meu coração da mesma forma que me mexes com os nervos, e de que forma. Sei que não aguento um amor assim pelo menos se quero manter alguma lucidez em mim, por isso espero todos os dias ao acordar que as coisas se tornem mais claras, fáceis. Sim o amor devia ser fácil, natural, mas contigo tornasse tão difícil. Sei que a culpa não é somente tua, o problema é que nem sempre sei melhorar a minha quota-parte dessa culpa. Amo-te, disso não tenho dúvidas, mas será suficiente o amor quando duas pessoas tão diferentes tentem tornar-se iguais (uma só). Nunca tive tanto medo de amar como contigo, parece que a cada passo que dou (damos) caminhamos para o precipício e ter noção disso é assustador. Então enquanto o sol se põe e a lua acorda, espero a bóia de salvação para este nosso amor que apesar de tão verdadeiro esta prestes a afogar-se.

Não te quero perder, quero só e somente encontrar-te.


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